Saiba por onde começar o seu estudo genealógico
Começar um estudo genealógico pode ser mais fácil do que parece. É através da genealogia que você poderá investigar a sua ligação com um ascendente sefardita (e com outros ascendentes, claro) e, consequentemente, permitirá que você e a sua família solicitem a cidadania portuguesa. Leia este post com atenção e no final da leitura você poderá iniciar o seu estudo imediatamente!
1. Comece dentro de casa
O primeiro documento de um estudo genealógico é a sua certidão de nascimento. Nela estão informações básicas da sua história: sua filiação e os nomes dos seus avós, tanto maternos quanto paternos. Depois disso, pesquise a documentação dos seus pais: certidões de nascimento, de casamento e de óbito. Faça o mesmo com os documentos dos seus avós e bisavós. Converse com os membros mais velhos da família, pois alguns deles assumem o papel de guardião desses documentos.
Dica: A certidão de nascimento via de regra nos informa mais duas gerações: pais e avós. As certidões de casamento e óbito informam os nomes da geração imediatamente anterior, por exemplo, a certidão de casamento dos seus avós traz também os nomes dos seus bisavós.
VOCÊ PODE COMEÇAR A SUA ÁRVORE GENEALÓGICA.
2. Os cartórios e assentos paroquiais
Na ausência dessas certidões, descubra o local de nascimento, casamento ou óbito dos seus ancestrais. Assim, você pode consultar os cartórios dessas regiões e solicitar tais documentos. Muitos cartórios brasileiros e portugueses já estão completamente digitalizados. Por norma, desde 1 de Janeiro de 1889 todos os registros civis passaram a ser registrados pelo Estado brasileiro. Antes disso esses registros eram feitos pela Igreja Católica através das paróquias. Portanto, será nos assentos paroquiais — nada mais que livros onde estão registrados os batismos, matrimônios e óbitos — que você poderá encontrar as informações sobre seus ascendentes antes de 1889.
Dica: Mas é bom ter em mente que os atuais municípios podem ter tido nomes diferentes no passado e, nem sempre, as paróquias respeitavam os mesmos limites geográficos dos povoados, sendo que em alguns casos, os casais não se casavam em seus locais de nascimento, mas em cidades vizinhas.
3. Explore os sites de genealogia
Há sites que disponibilizam registros genealógicos e que ajudam a construir a sua árvore genealógica. Alguns, inclusive, conectam você com outros parentes distantes. O mais conhecido é o familysearch.org, mas há também o myheritage.com e o ancestry.com, só pra citar alguns.
4. Participe de grupos de genealogia no Facebook
Há uma oferta grande de comunidades virtuais no Facebook que se dedicam a discutir e a trocar informações e documentos sobre genealogia. Algumas são específicas para a genealogia sefardita e outras para famílias sefarditas. Participe desses grupos, leia o que é publicado e compartilhe as suas dúvidas e conquistas. Esses são alguns grupos que você pode conhecer: Genealogia Sefardita, Genealogia Sefardita Documentada e Genealogia Judaica Portuguesa.
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5. O bom e velho Google
Com os nomes de seus antepassados em mãos, você pode ainda verificar se não há algum livro ou publicação científica que fale sobre eles. Há muitos livros antigos digitalizados que trazem diversas gerações de famílias. Quando pesquisamos os nomes, por exemplo, de nossos trisavós, se houver alguma publicação em que sejam registrados, também podem servir como prova de vínculo familiar.
Mas cuidado! É bom se certificar de que é uma publicação séria e que não se tratam de homônimos, ou seja, que o casal encontrado, por coincidência, não seria outro que tem o mesmo nome de seus antepassados.
É hora de começar! A pesquisa genealógica pode dar um pouco de trabalho, mas é recompensador. E se você busca a cidadania portuguesa pela via sefardita ele é inevitável. Boa sorte!
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