Saiba a diferença entre árvore e estudo genealógico
Todo o processo de cidadania portuguesa por meio dos judeus sefarditas é fundamentado na comprovação documental dos vínculos genealógicos com um ancestral sefardita. É comum que alguns confundam árvore genealógica e estudo genealógico (ou relatório genealógico). Não se preocupe, você vai entender facilmente a diferença:
1. A árvore genealógica
A árvore genealógica é resultado de um estudo genealógico e um resumo desse estudo. Nela identificamos facilmente quem são os pais, avós, bisavós etc, e onde e quando nasceram, por exemplo. De modo geral, não há a obrigatoriedade de comprovação documental. A árvore genealógica pode ser também uma representação gráfica desse estudo genealógico. Algumas pessoas, inclusive, imprimem e usam como objeto de decoração (fica a dica!). Vale dizer que a Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) exige um padrão de análise dessas árvores.
2. O estudo genealógico
O estudo genealógico, também chamado de relatório genealógico, é o levantamento de documentos que identifiquem gerações e comprovem a ligação de uma pessoa com os seus ancestrais. Nele, é necessário juntar documentos como certidões de nascimento, casamento ou óbito, bibliografias. No caso da cidadania pela via sefardita, esses documentos precisam chegar até o ancestral sefardita. Confira aqui uma lista 5 tipos de documentos importantes para a comprovação do vínculo sefardita. Cada genealogista pode aplicar uma metodologia aos relatórios, mas aqui, a CIL também exige padrões de análise do relatório.
Ficou fácil perceber a diferença? É importante saber também que ambos os documentos são uma exigência da CIL para a emissão do certificado de vínculo sefardita. Muitas pessoas acham que já têm o estudo genealógico quando, na verdade, têm apenas a árvore genealógica.
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