Família Aguiar: Nordeste e Sul do Brasil
Ao norte de onde hoje se localiza Portugal, na região de Trás-os-Montes, um enorme penhasco da Serra do Alvão servia de habitat para uma espécie de águia da região, inspiração para o nome da vila que surgiu no local, a vila de Aguiar. Com o tempo, primitivas civilizações foram ocupando as áreas à sombra do enorme penedo, deixando indícios arqueológicos. Depois vieram os romanos, suevos, visigodos e, por fim, os muçulmanos, expulsos posteriormente pelos cristãos ibéricos.
Daquela região teriam surgido os primeiros a ostentarem o sobrenome Aguiar, que seria então de origem toponímica. O período em que isso ocorreu, mais uma vez foi o reinado de D. Afonso I, primeiro rei de Portugal, apontado como momento de surgimento das mais numerosas e tradicionais famílias da região. Indícios apontam que a família Aguiar teria surgido a partir dos Guedes e D. Pedro Mendes de Aguiar teria sido seu patriarca. D. Pedro teria sido também o ascendente dos Aguillares da Espanha.
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De Portugal para a América
De Portugal, a família Aguiar espalhou-se pela península e pelos Açores, rumando mais tarde para a América, onde deixou vasta descendência. No Nordeste do Brasil, os Aguiar entrelaçaram-se com os Bandeira, Ximenes, Oliveira, Melo, Montenegro e Aragão, especialmente em Pernambuco e no Ceará. Os casamentos entre essas famílias fazem com que os atuais Aguiares da região descendam diretamente de dois sefarditas, Branca Dias e Abraham Senior. A família é bastante numerosa no Norte do Ceará, em municípios como Sobral, Acaraú, Cruz, Bela Cruz, Massapê, Granja, dentre outros.
Já ao Sul do Brasil, outro ramo dos Aguiar ocupou a região dos município paulistas de Cotia, Itu, São Roque e circunvizinhanças. Affonso Dias de Aguiar, natural de Barcelos, Portugal, casou-se com uma descendente do sefardita Junca Montesinho em 1575 e, três gerações depois, Antonio de Aguiar casou-se com Anna Cardozo no Brasil (1668).
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Importante lembrar: Os sobrenomes são indícios, mas não determinam se você é ou não descendente de judeus sefarditas. Para comprovar esse vínculo, é realmente necessário um estudo genealógico.
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