Os Castelo Branco
A família Castelo Branco tem suas origens em terras lusitanas. Acredita-se que, durante um longo período, desde o século XIII, o sobrenome esteve ligado à tradição e à nobreza.
Os Castelo Branco chegaram ao Brasil por volta de 1693, por meio de Dom Francisco da Cunha de Castelo Branco, Maria Eugênia de Mesquita e suas filhas Ana Castelo Branco de Mesquita, Maria Monte Serrate Castelo Branco e Clara da Cunha e Silva Castello Branco.
A chegada, entretanto, não foi fácil. Registros históricos indicam que a embarcação que trouxe a família, e muitas de suas riquezas e posses, naufragou na costa de Pernambuco. O acidente terá levado de Dom Francisco, não só seus bens materiais, como também sua esposa.
Em terras brasileiras, Dom Francisco casou-se novamente. Após passagem pelo Maranhão, foi no Piauí que Dom Francisco, as filhas e a nova esposa se estabeleceram. Na região de Santo Antônio do Surubim construiu fazendas, currais e lavouras, tendo se tornado um bem sucedido fazendeiro.
Os Castelos Branco, ao longo dos anos, uniram-se em matrimônio com outras famílias com ascendência sefardita, a exemplo dos “Rego de Barros” e dos “Carvalho de Almeida“. Aqui é interessante destacar que, nessas uniões, o sobrenome Castelo Branco foi o herdado pela maioria dos descendentes, especialmente, até o século XIX.
Tal predominância não garantiu, entretanto, a exclusividade dos Castelo Branco. Assim, outras composições de sobrenomes que estão entre os descendentes dessa família são os “Almendra Freitas” e “Pereira Ferraz“.
É no Estado do Piauí onde, ainda hoje, se concentra grande parte da descendência dos Castelo Branco.
A ascendência sefardita
Os Castelo Branco possuem direito à nacionalidade portuguesa, pois descendem de Duarte Brandão. Filho do rico mercador sefardita Jacob Baru, Duarte só assumiu este nome em finais do século XV quando deixou a Inglaterra e retornou a Portugal.
Em território inglês, após se tornar cristão-novo e receber do rei Eduardo IV o nome de Edward Brampton, Duarte foi ordenado cavaleiro e agraciado com o título de Cavaleiro da Ordem da Jarrateira e com o governo da Ilha de Guernsey.
Duarte Brandão ou Edward Brampton, deixou descendência tanto em Portugal quanto na Inglaterra. Ambos os sobrenomes foram perpetuados, cada um em seu território de origem.
Importante lembrar: Os sobrenomes são indícios, mas não determinam se você é ou não descendente de judeus sefarditas. Para comprovar esse vínculo, é realmente necessário um estudo genealógico.
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